Músicos 2025

Fundado em 1835, o Conservatório Nacional de Música de Lisboa é uma das mais prestigiadas instituições de ensino artístico em Portugal. Com uma longa tradição na formação de músicos, compositores e intérpretes, o Conservatório desempenhou um papel central na formação do panorama cultural português.
Ao longo dos anos, formou gerações de artistas que contribuíram para o desenvolvimento da música clássica e contemporânea, nacional e internacionalmente. Sua oferta educacional abrange uma ampla gama de áreas, incluindo performance instrumental, canto, composição e teoria musical, combinando excelência técnica com criatividade artística.
Localizado no coração de Lisboa, o Conservatório continua sendo um centro de excelência e inovação em educação musical, comprometido em promover a cultura e o talento emergente.

Nascido em Coimbra em 1979, concluiu a licenciatura em piano na Escola Superior de Música de Lisboa em 2002. Em 2004, iniciou o Mestrado em Artes Musicais, com especialização em Música de Câmara, na Universidade NOVA de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa, concluindo o curso com distinção. Foi premiado no Concurso Português de Piano para Jovens Músicos (1995) e no Prémio Jovens Músicos de Música de Câmara (2002).

Com uma carreira ativa, tem-se apresentado por todo o país, como solista e músico de câmara, e participado em festivais, ciclos de concertos e eventos culturais. Participou também em concursos nacionais e internacionais, como o FISP – Festival Internacional de Saxofone de Palmela e o CIMCA/CIMTS. Gravou três CDs com o saxofonista João Pedro Silva e contribuiu para projetos de teatro, cinema e televisão. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian de 1994 a 1997, leciona atualmente na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa.

Além de sua paixão pela música, Daniele tem experiência em consultoria internacional de gestão de mudanças e é treinador corporativo, professor universitário de negócios, coach executivo, consultor, autor e palestrante.

Ele é um facilitador apaixonado e habilidoso que auxilia seus clientes por meio de uma combinação de apresentações musicais e coaching para oratória, além de treinamentos em workshops. Ele fala fluentemente inglês, francês, italiano, espanhol e português.

Jair chegou a Portugal em 1984, aos 19 anos, vindo de Cabo Verde para jogar futebol. Depois de várias temporadas em times da segunda divisão, voltou-se para sua verdadeira paixão: a música. Inspirado por seu primo Pachinho e Marrocos — fundador do Tulipa Negra e do África Star —, começou a tocar percussão. Sua carreira se desenvolveu com o apoio de Bana, Dany Silva e Tito Paris, com quem ainda colabora. Apresentou-se com artistas cabo-verdianos como Paulino Vieira, Ana Firmino, Titina, Maria Alice, Lura (com quem trabalhou por dez anos) e Zenaida Chantre. Também trabalhou com artistas da África, Portugal e Brasil. Desde 2000, lidera o Projeto Casa Jair, animando festas com percussão ao vivo e DJs. Em 2016, abriu o Djairsound, um bar-restaurante em Lisboa com sua esposa, Filomena Braz de Pina. Nas noites de música ao vivo, quando não está em turnê, junta-se aos artistas na percussão.

Demba Galissa nasceu em Gabo, Guiné-Bissau, em 1981. Seu pai, Malan Galissa, um griot e filho de griots, foi um grande homem e historiador da Guiné-Bissau. Juntamente com sua mãe, Cilin Sissoko, também griot e cantora, e filha de griots, eles apresentaram seu filho Demba à arte da música, à kora e ao papel de griot ou contador de histórias.

Demba começou a tocar kora aos 12 anos e, pouco depois, começou a participar de diversos festivais de música na África (Guiné-Bissau e Burkina Faso), na Europa (Amsterdã, Lisboa, Madri, Galícia, Barcelona, Tarragona...) e na China. Foi professor de kora na Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau e, posteriormente, trabalhou como professor de kora em Barcelona. Atualmente, mora em Lisboa e é conhecido por sua habilidade inata como griot, contador de histórias e intérprete de suas próprias criações musicais.

António Barbosa, nascido em 1968 no Uíge (Angola), começou a estudar violino aos 12 anos e concluiu a licenciatura em 1992. Começou a trabalhar como freelancer em 1993 e fundou o Quarteto Intempore em 1995. Em 1997, conheceu Tito Paris, iniciando uma longa colaboração. Fez digressão com Dany Silva em 1998 e gravou com Jorge Fernando em 2000.

Também trabalhou com Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo, Dulce Pontes e Mariza em turnês internacionais. Em 2009, juntou-se aos Madredeus e à Banda Cósmica, gravando dois discos. Fez arranjos para Eugénio Tavares em 2010 e colaborou com artistas angolanos como Eduardo Paím e C4 Pedro entre 2011 e 2012. Actualmente prepara um álbum instrumental em homenagem à música cabo-verdiana. António Barbosa é professor de violino na AMAC desde 1994.

Luis Brito nasceu em Lisboa, em 1986. Seu nome artístico "Breatho" nos lembra que tudo respira — e respirar é tudo —, incluindo todas as formas de arte e expressão. É um autor publicado, com quatro livros em português, tendo trabalhado em publicidade e estudado música clássica na infância.

Ele é um artista multidisciplinar e um terapeuta dedicado, sempre trabalhando com o lado bom da consciência. Ele pretende continuar criando e curando, provocando e relaxando, porque são a mesma coisa. E se ele acreditasse em astrologia, afirmaria que, mais do que um aquariano, ele é o aquariano – nadando e mergulhando na era de Aquário.

Otis, um saxofonista originário de Inhambane, Moçambique, vive em Portugal desde 1985.

Ele lançou nove álbuns até o momento:

• Gaia - Moçambique (1994)

• Influências (1999)

• A Lógica (2001)

• Viver (2004)

• Olhando para Trás (2006)

• Otis na Casa (2008)

• Mozamverde – em parceria com Tito Paris (2010)

• Caminhos (2014)

• Otis e Amigos (2019)

Um destaque de sua carreira artística foi uma apresentação na sede das Nações Unidas, em Nova York, para o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e para o presidente Bill Clinton.

Ele se apresentou em festivais no mundo todo.

Hoje, em seu projeto solo, ele conta com uma banda para shows, festivais, eventos corporativos e casamentos.

Ele também se apresenta solo, trazendo uma atmosfera dinâmica e envolvente para festas e eventos.

Otis também é um artista de House music, sendo um dos pioneiros deste tipo de espetáculo em Portugal.

O som sempre foi meu guia — uma linguagem além das palavras, um caminho para a libertação. Há anos, crio espaços onde a música e/ou a voz se encontram, oferecendo um santuário para aqueles que buscam harmonia interior.

Meu trabalho é um convite para se reconectar com a quietude interior, abraçar a ressonância do seu próprio ser e encontrar paz através do poder do som.

Frederico Ribeiro iniciou os seus estudos musicais aos cinco anos de idade na Escola de Música da Parede e, posteriormente, ingressou no Conservatório de Música de Cascais, onde venceu o concurso “Jovens Talentos”. Estudou com João Lucena e Vale no Conservatório Nacional de Música, concluindo o curso com nota máxima e conquistando vários prémios em concursos nacionais.
Participou de inúmeras masterclasses e festivais e foi contemplado com uma bolsa Santander Totta Talent Stage. Posteriormente, obteve o título de mestre em Interpretação Artística com o projeto "Alkan, um Vanguardista Esquecido".
Apresentou-se em diversas salas de concerto de renome e trabalha regularmente como acompanhador em concursos, festivais e instituições como a Metropolitana, a Academia de Música de Lisboa e coros como o Vox Laci. Atualmente, leciona piano no Conservatório de Música de Cascais e apresenta-se regularmente em eventos e hotéis.

Nuno Lourisela começou a tocar piano aos 7 anos de idade. Iniciou a sua formação na escola de música Valentim de Carvalho, onde aprofundou o seu conhecimento do repertório clássico e contemporâneo até aos 14 anos. Posteriormente, integrou bandas cover e originais, explorando géneros como jazz, blues, funk, soul e pop acústico. Entre os 19 e os 20 anos, foi pianista residente na discoteca Kapital, onde levou o seu som a um público mais eclético. Ao longo do seu percurso, manteve uma forte ligação à versatilidade do piano, combinando tradição com improvisação.

Amante da música desde sempre, Luís Mesquita vivencia o som como uma extensão natural da sua criatividade e sensibilidade estética. Mais do que um simples ouvinte, é um verdadeiro curador de atmosferas, movido pelo desejo de criar experiências sonoras que comovam, inspirem e despertem.

Sua abordagem à música é intuitiva e emocional, com atenção especial ao equilíbrio entre ritmo, textura e narrativa. Luís busca sempre se conectar com o público — um diálogo silencioso onde a música é a linguagem principal.

Além da paixão pela música, Luís é um empreendedor na indústria digital e do turismo, áreas que influenciam sua visão artística e a maneira como ele molda suas paisagens sonoras.

Motivado por uma profunda curiosidade sonora e paixão pela pista de dança, DJ Bart emerge como uma figura promissora na cena musical eletrónica portuguesa. A sua identidade musical inspira-se no recente regresso do house e da disco, com toques de sons experimentais e atmosféricos — sempre focado no detalhe, na fluidez e no impacto emocional. Nos seus sets, Bart constrói narrativas imersivas onde ritmo e textura convergem, criando ambientes que convidam ao movimento e à audição atenta. É conhecido pela sua leitura atenta do espaço e do público, e por uma seleção que abraça a descoberta e a exploração intergénero. Para além das atuações ao vivo, DJ Bart mantém uma presença digital ativa, partilhando misturas e explorando novas dimensões do seu trabalho artístico.

Luis Magone atua na área de Multimídia. Conceito, Fotografia, Vídeo, Som, Produção e Soluções Digitais são algumas das áreas em que atua.

A discotecagem é uma das suas vertentes, através da qual compartilha histórias musicais em seus sets que tocam tanto a mente quanto o corpo do público. Com uma seleção musical criteriosa e atualizada, ele abre um caminho de mistério e emoção, guiando os ouvintes por melodias e ritmos.